O dólar reduziu as perdas iniciais e opera com leve baixa nesta manhã de sexta-feira (5), após a folha de pagamento (payroll) de março nos Estados Unidos vir bem acima do esperado pelo consenso de mercado. O payroll apontou a criação de 303 mil empregos em março, muito acima do consenso de 200 mil vagas, com as revisões somando 22 mil nos dois meses anteriores.
Os dados do mercado de trabalho americano sinalizam que o Banco Central dos EUA pode ser paciente com a inflação e não ter pressa para cortar taxas. Além disso, reduzem as apostas sobre início dos cortes das taxas (no CME, 55% apostam em corte em junho, de 59% há um dia).
Na véspera, o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio ajudaram a divisa americana ganhar fôlego e fechar no azul.
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Qual a cotação do dólar hoje?
Às 10h46, o dólar à vista opera quase estável, com alta de 0,02%, a R$ 5,05 na compra e na venda.
Na mínima, o dólar foi a R$ 5,030 e, na máxima, a R$ 5,051.
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía de 0,46%, aos 5.048 pontos.
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O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de junho de 2024.
Dólar comercial
- Venda: R$ 5,052
- Compra: R$ 5,051
Dólar turismo
- Venda: R$ 5,233
- Compra: R$ 5,053
Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual a importância dessa moeda
A moeda americana teve uma semana turbulenta, caindo de um máximo de cinco meses para um mínimo de duas semanas, depois de um abrandamento inesperado no crescimento dos serviços nos EUA ter apoiado as expectativas de que a Reserva Federal reduziria as taxas de juro.
Em seguida, recuperou-se após comentários na quinta-feira do presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, que não é eleitor no comitê de definição de política deste ano, de que cortes nas taxas podem não ser necessários este ano se a inflação continuar estagnada.
(Com Reuters)