Os filhos estão dispostos a gastar um pouco mais com presentes para as mães este ano. Segundo pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas Brasil (CNDL) em parceria com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP), o tíquete médio de cada presente este ano será de R$ 314, valor R$ 56 superior ao registrado no ano passado, ou um aumento de 21,7%.
Com base nesta pesquisa, as duas entidades calculam que a data festiva movimentará R$ 8 bilhões, levando mais de 25 milhões de paulistas às compras. Ainda, segundo a pesquisa, a média é que cada comprador adquira dois presentes, com preferência por produtos como roupas, calçados e acessórios (42%), perfumes (41%), cosméticos (26%), chocolates (17%) e flores (15%).
“Temos mais de 244 mil empregos gerados somente em março, e um saldo acumulado de mais de 719 mil desde o início do ano. O mercado demonstra sinais positivos de recuperação pós-pandemia. A tendência sugere um potencial aumento no poder de compra da população. Além disso, as projeções apontam um crescimento de 1,9% no PIB do País em 2024, também impulsionado pelo setor varejista”, comentou o presidente da FCDL-SP, Mauricio Stainoff.
Continua depois da publicidade
Os números revelam uma tendência interessante em relação aos gastos. Enquanto 35% dos entrevistados esperam gastar mais este ano do que em 2023, principalmente buscando presentes de maior qualidade (44%), ou compensando o aumento de preços (41%), um porcentual de 24% planeja gastar menos. Motivos como a necessidade de economizar (25%) e um orçamento mais apertado (25%) influenciam essa decisão.
A pesquisa de preços também é a principal questão dos consumidores, com a maioria (80%) indicando a intenção de pesquisar antes de comprar. A busca por preços acontece tanto online (80%) quanto em meios físicos, especialmente em lojas de shoppings (42%) e de rua (29%). Com relação ao momento das compras, observa-se que 48% dos consumidores planejavam adquirir os presentes na primeira semana de maio, enquanto 25% iniciaram as compras no mês de abril.
“A data representa uma força motriz para o varejo nacional, potencializando qualquer setor, seja bares e restaurantes, comércio, serviços. Todos tendem a ser beneficiados com a movimentação econômica do Dia das Mães”, afirma Stainoff.